Esse final de semana fomos pra Maui. O lugar é lindo-maravilhoso-deslumbrante e poderia ficar descrevendo tudo que vi por páginas e páginas. Mas você pode ler algo parecido em guias ou Wikipedia. Portanto resolvi focar num momento especial, que aconteceu em Maui por cinrcunstância, mas poderia ter sido em qualquer lugar.
Lucas e eu estavamos na ansiedade de ver tudo, fazendo mil planos, indo de um lugar pra outro. Aí tiramos uma tarde pra não fazer nada e ficar curtindo o hotel. Fomos dar uma caminhada e anoiteceu. Na volta passamos por um gramado lindo, estilo convento da Noviça Rebelde. Esticamos nossa toalha e deitamos olhando pro céu estrelado.
Não tenho idéia se ficamos lá por 10 minutos ou 1 hora. Conversamos, cantamos, fizemos silêncio. Aquele momento me transportou no tempo e no espaço, pra todas e infelizmente raras ocasiões em que deitei em outro chão pra ver as mesmas estrelas.
Passei pela minha infância em colônias de férias vendo estrelas “ardentes”, passei pela Hebraica de SP num Carmel após dança e comemoração, passei por acampamento no Uruguai onde tomamos banho no Rio, fizemos xixi no mato e comemos muito pão com doce de leite e passei pela Ilha Grande em outro acampamento com amigas queridas na época de franja ruffles. Passei pela casa da Dé em Teresópolis após um churrasco e antes de uma sauna + carteado + zidler, e pela casa dos artistas, na Ferradura, com vista pro mar e galera big brother rindo e bebendo todas. Passei pelos churrasquinhos na laje do ap da Gávea, passei pelo bangalô-lua-de-mel numa praia deserta em Samoa do Pacífico e em outra praia maravilhosa em Fernando de Noronha do Atlântico. E aposto que esqueci de passar por muito lugar, mas realmente revivi cada um deles, conectada pelas estrelas. Uma delícia. Quero ver estrelas mais vezes!